quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Amazônia: Tipoia - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”

 TIPOIA
Tipo de rede pequena usada por crianças ou pessoas solteiras
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Amazônia: Tapiri - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”


 TAPIRI
Tipo de cabana sem parede, feita de madeira e coberta com palha
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Amazônia: Geronte - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”


GERONTE
Nome dado pelos portugueses para o idoso
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Amazônia: Cachopa - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”


CACHOPA
Nome dado pelos portugueses para as moças
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Amazônia: Puto - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”




PUTO
Nome dado pelos portugueses para as criancinha
s.




Amazônia: Cria de Pé - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”

 CRIA DE PÉ


Nome dado pelos escravagistas para os moleques com idade entre três a seis anos.

Amazônia: Cria de Peito - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”



CRIA DE PEITO


Nome dado pelos escravagistas para os moleques com idade de até três anos.

Amazônia: Bruguelo - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”


 BRUGUELO

Nome dado pelos nordestinos para as criancinha
s.




Amazônia: Galego - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”

GALEGO

Apelido dado pelos nordestinos as pessoas loiras
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Amazônia: Fogoió - Dicionário do Romance Amazônico “No Mundo das Mulheres do Norte”

FOGOIÓ

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amazônia: Catráias - Dicionário do Romance Amazônico "No Mundo das Mulheres do Norte"

 CATRÁIAS

São pequenas canoas, um tipo de barco muito utilizado pelos nativos da Amazônia durante suas pescas e no transporte de poucos passageiros.

Praias da Amazônia - Pindobal - Belterra/Pará

PRAIA DO PINDOBAL
A praia de Pindobal é uma extensão de areias localizada às margens do rio Tapajós, no município de Belterra, estado do Pará, que possui a infraestrutura de pousadas e restaurantes.
Esta praia é muito procurada nos feriados e final de semana, mas torna-se tranquila durante os dias comuns.
Sua principal característica é o serviço ofertado pelos nativos em disponibilizar barracas cobertas de palhas, as quais são espalhadas pela areia, com mesa onde é colocado o almoço e suportes para atracação de redes que proporcionam comodidade e cochilos convidativos.

Praias da Amazônia - Aramanai - Belterra/Pará

PRAIA DO ARAMANAI
A praia do Aramanai é uma margem de areias branquinhas banhada pelo rio Tapajós, no município de Belterra, estado do Pará, que possui a infraestrutura de uma pousada e restaurante rústicos, mas tem um cenário paradisíaco e de rara beleza.
Quem procura esse lugar é surpreendido pela generosidade do local e pelo prazer de alternar o banho de águas mornas do rio com as águas gélidas de riacho, porque na ponta desta praia desemboca o Igarapé do Encantado.
Outro atrativo deste balneário é o Lago do Encantado que proporciona ao visitante além do frescor da água, o alívio do sol escaldante embaixo à sombra natural das árvores que o rodeiam.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Praias da Amazônia - Ponta do Curuatatuba - Santarém, Pará


PRAIA DO CURUATATUBA
       A praia do Curuatatuba é uma extensão de areias, nas margens do rio Tapajós, município de Santarém, que tem como característica a formação, durante o período da estiagem amazônica, de uma ponta de areia belíssima que rodeia um remanso e represa um pequeno lago.
       Esta costa pode ser acessada por terra, a poucos minutos da cidade, através de um restaurante ou por barco.
       O lugar é rodeado de chalés particulares, sendo que seus habitantes procuram preservar sua beleza natural.
       Neste local é frequente o uso do jet-sky e pode-se receber aulas e orientações sobre o manejo de vários esportes aquáticos.

Bicho do Amazônia - Guará - Eudocimus ruber


GUARÁ OU IBIS RUBRA
      Pássaro originário do continente americano, também chamado íbis escarlate, o guará é encontrado nas áreas da Amazônia próximas ao oceano Atlântico.
      No norte do Brasil, esta ave vive em bando, faz seus ninhos nas copas das árvores, à beira dos manguais e lamaçais litorâneos, em colônias integradas a biguás e garças. São aves sociáveis e gregárias, pescam e descansam juntas. Deslocam-se conforme a necessidade de comida que encontram. São avistados em pântanos, estuários e praias se alimentando de insetos, vermes, anfíbios, répteis, vegetais e, principalmente, do caranguejo chama-maré “Uca maracoani”.
      Os machos desta espécie são um pouco maiores que as fêmeas. A ave adulta mede aproximadamente 58 cm, apresenta pescoço comprido, bico pardo, longo, fino e recurvado para baixo, calda curta e cheia e as extremidades das asas pretas.
      Na época da reprodução, o período das chuvas, os machos mudam a coloração do bico para negro e seu colorido vermelho fica mais intenso. A fêmea coloca dois ou três ovos de cor esverdeada tingido por manchas marrons. O filhote nasce com plumas brancas, que mudam para a cor cinza ou castanha. Só por causa da alimentação rica em carotenoide existente nos crustáceos que ingerem, os adultos transformam suas penas e ostentam um tom lindo de vermelho-rubro vivo.
      A construção do ninho e a incubação dos ovos são feita pelo casal e o chôco demora cerca de 23 dias. Os filhotes abandonam o ninho com três semanas, quando voam ainda apresentando cores neutras.
      Na natureza, esta ave pode viver mais de 20 anos. Quando em cativeiro, devido a mudança da alimentação, o guará perde a cor encarnada e fica com penas cor-de-rosa.

THRESKIONITHINAE - Eudocimus ruber 

Praias de Amazônia - Grande de Salvaterra - Marajó, Pará


PRAIA GRANDE DE SALVATERRA
       A Praia Grande de Salvaterra fica dentro da cidade, nas margens do lago Caraparú, na região do Marajó.
      Suas margens são cerca de dois quilômetros de areias brancas, banhadas por águas doces, que provocam ondas e sofrem a influencia da maré diária, deixando por várias horas muitas pedras expostas.
      Esta é a praia principal da cidade de Salvaterra. Possui uma ótima infraestrutura em estradas, bares, restaurantes e pousadas.

Praias da Amazônia - Pesqueiro - Soure, Marajó


      PRAIA DO PESQUEIRO
      A praia do Pesqueiro fica no município de Soure, nas margens do rio Paracauari, na região do Marajó, Pará, Brasil.
      Esta costa possui aproximadamente três quilômetros de areias brancas e sofre a influencia da maré diária.
      Suas águas variam entre salgadas e doces, dependendo das enchentes. Durante o inverno amazônico, quando o volume do rio empurra a água do mar, esta praia fica com água pouco salina, quase doce. No período de estiagem, a força rio-mar se altera, e a praia passa a ser banhada por água salgada.
      Nesta estação seca é interessante observar a chegada de grande quantidade, das aves pescadoras, como guarás e garças, que vem atrás dos diferentes tipos de peixes e crustáceos marinhos, que reaparecem na região.

Bicho da Amazônia - Tracajá - Podocnemis unifilis


TRACAJÁ
      O tracajá, um quelônio originário da América do Sul, habita as margens dos cursos d’água das florestas tropicais, sendo encontrado com frequência tomando banho de sol nos troncos caído à beira dos rios de águas escuras e correntezas fracas.
      Este tipo de tartaruga é onívoro, não possui dentes, mas uma placa óssea que serve como lâmina, e se alimenta principalmente de sementes, folhas, frutos, raízes, insetos, moluscos e crustáceos.
      Este réptil tem porte médio, chegando a 45 cm e pesando em torno de 8 kg quando adulto. Apresenta casco de cor negra, ovalado e levemente convexo, cabeça alongada e focinho saliente. Ao nascer trás manchas amareladas bem evidentes na parte dorsal da cabeça e nas placas marginais de revestimento.
       O tracajá apresenta dimorfismo sexual, onde os machos são menores que as fêmeas, e possuem a carapaça mais estreita e a cauda mais comprida e grossa. As fêmeas adultas mudam o colorido alaranjado da cabeça por manchas de tom marrom ferrugem e alguns machos podem perder completamente seu padrão de cor.
       Na época da postura, no período da estiagem, quando o nível das águas baixa e aparecem às praias, a fêmea desova isoladamente em barrancos, margens dos rios e lagos, onde põe em média 20 ovos. Os ovos são chocados pelo calor do sol e os filhotes nascem independentes, sem nenhum apoio dos pais.
       O tempo de choco é de aproximadamente 70 dias, dependendo da temperatura e da umidade do ninho. O sexo dos filhotes é determinado pela temperatura de incubação: acima de 32°C nascem fêmeas e abaixo, machos.
       Este cágado atinge a maturidade sexual com aproximadamente 7 anos e pode viver mais de 90 anos.

 PODOCNEMIDIDAE - Podocnemis unifilis