sábado, 18 de dezembro de 2010

Parques da Amazônia - Santarém





DICA PARA NOVEMBRO/2010
Se você vai passear por Santarém do Pará, ainda dá tempo de conhecer suas praias antes das chuvas. Alter do Chão é uma opção para quem tem pouco tempo e quer comer um bom peixe com a comodidade de uma pousada, mas para quem quer apreciar águas cristalinas e areias branquinhas sugerimos pegar um barco ou a estrada e seguir um pouco em frente. Esta época do ano existem pontas de praias belíssimas e isoladas aflorando por quase toda a margem do rio Tapajós.

DICA PARA DEZEMBRO/2010
Outra boa pedida, para os visitantes de Santarém, além de navegar sobre o encontro das água na frente da cidade, é dar uma chegadinha no Zoológico da FIT. Pelo preço de R$ 3,00 você pode andar com um guia em trilhas de mata, conhecer o igarapé e observar uma excelente coleção de animais, onde destacamos as araras domesticadas e os diversos tipos de macacos.

Bicho da Amazônia - Pato Mergulhão Miuá



PATO MERGULHÃO MIUÁ BIGUÁ
O miuá é uma ave aquática, cujas penas, patas e bico são inteiramente negros, muito encontrada na Amazônia, vivendo na beira dos lagos e rios.
Este animal tem cauda, pescoço e bico longos, cabeça pequena, pernas curtas e pés palmados.
Alimenta-se principalmente de peixes, rãs, crustáceos e insetos aquáticos. Em busca da comida, mergulha, permanecendo um bom tempo debaixo d'água, aparecendo depois apenas com o pescoço para fora d'água.
Esta ave não possui penas impermeáveis: isto faz com que mergulhe mais rapidamente e fique  completamente encharcada. Ela nada com o corpo semi-submerso, desloca-se com o auxílio dos pés usando a cauda como leme. Após várias horas de mergulhos, descansa com as asas abertas para secar ou para garantir a termo-regulação.
Na época da reprodução reúnem-se em bandos e constroem seus ninhos no alto das árvores onde colocam cerca de 3 a 4 ovos que chocam por um período de 30 dias.
PHALACROCORACIDAE – Phalacrocorax sp


Praias da Amazônia - Cajutuba


PRAIA DO CAJUTUBA
A praia do Cajutuba é uma extensão de areias, rodeada de dunas e lagos, nas margens do rio Tapajós, município de Belterra, que possui a infra-estrutura de uma pousada com restaurante, mas fica isolada da vila e da cidade.
Esta praia é muito preservada, tem pouco movimento e deve ser procurada por pessoas que gostam de descanso e longas caminhadas solitárias. Pode ser acessada pela estrada em carro particular ou por via fluvial.
Todos os rios da Amazônia são habitat do peixe arraia. Em praias isoladas como esta, elas são mais freqüentes, por isso antes de entrar na água, faça barulho e cutuque a areia do fundo do rio por onde vai passar com uma vara de madeira, que sempre estão à disposição na beira das praias, para afugentá-las.
As arraias não são agressivas, mas injetam um veneno doloroso como defesa quando molestadas, e conseguem se camuflar e ficar invisível no fundo da areia. Elas são imprescindíveis para o ecossistema, pois se alimentam dos parasitas, crustáceos, caramujos e são um dos principais peixes responsáveis pela limpeza natural do fundo dos rios.

Flores de Jardins da Amazônia - Canarana




CANARANA
A canarana, também chamada de caatinga ou cana branca, é uma planta herbácea perene, que tem origem na America do Sul.
Seus ramos são longos, ligeiramente tortuosos e pouco ramificados.
As folhas são espiraladas, de coloração verde-escura muito brilhante, tendo no lado inferior nervuras centrais mais claras.
As inflorescências são terminais, tendo  brácteas de coloração vermelha ou verde. As flores  podem ser róseas, brancas ou vermelhas.
Esta planta é reproduzida por divisão da touceira ou estacas.
Este vegetal é plantado para fins medicinais ou decorativos.
Nos jardins são plantadas, geralmente, em fileiras junto a muros ou divisões, mas devem ser cultivadas à meia-sombra ou pleno sol, em solo úmido e rico em matéria orgânica.
Na medicina popular é indicado como: adstringente, antileucorréica, antimicrobiana, antiinflamatória, anti-sifilítica, depurativa, diurética, emoliente, febrífuga, sudorífera, tônica, etc.; por isso seus chás são indicados para ajudar na cura de:  amenorréia, arteriosclerose, blenorragia, cálculo renal, corrimentos gonocócicos, distúrbio menstrual, doenças venéreas, dor reumática, dores e dificuldade de urinar,  inchaço, inflamações da uretra, nefrite, rins, uretrite, etc.
ZINGIBERACEAE – Costus sp.

http://www.florestaaguadonorte.com.br

Fruto Nativo da Amazônia - Cajuí


CAJUÍ
O cajuizeiro é uma árvore rústica, nativa do Brasil, muito encontrada no estado silvestre na floresta Amazônica, e explorada pelo extrativismo, na coleta de polpa do pseudofruto e da castanha.
Nas matas do norte, o cajuízeiro cresce para o alto, chegando a alcançar mais de 20 metros, diferenciando-se do cajueiro comum que cresce para os lados, formando copas com grandes circunferências.
Suas folhas são verdes com formato oval.
Suas flores são pequenas de coloração rosa-esbranquiçadas, perfumadas, melíferas e grupadas em forma de panículas.
 O cajuí apresenta um pedúnculo frutífero ou pseudofruto carnoso (talo que liga o galho ao fruto) e um fruto verdadeiro que é a castanha. Ele parece uma miniatura perfeita do caju comum, sendo apenas seu sabor muito mais ácido.
O pedúnculo do cajuí nativo é muito azedo e, portanto normalmente é consumido sob a forma de sucos, passas, doces ou sorvetes.
A castanha de cajuí pode ser beneficiada: descascada e assada. Os pedaços maiores e inteiros são aproveitados para a produção da amêndoa; os pedaços menores são socados junto com farinha de mandioca e açúcar e vendidos como paçoca.
ANACARDIACEAE -  Anacardium sp


Fruto de Quintal da Amazônia - Sapotilha


SAPOTILHA
A sapotilha é produzida por árvores de ramos numerosos, que podem atingir mais de 20 metros de altura e produzir por ano até 3.000 frutos.
Esta planta de tronco curto e pardo acinzentado é originária da América Central e México, mas é muito encontrada nos quintais e terreiros do norte, onde é propagada por sementes, e dependendo do formato de seus frutos pode ser denominada: sapoti (frutos ovóides) ou sapota (frutos redondos). 
As folhas da sapotilheira são alternadas e de cor verde-escuras.
Suas flores são isoladas, pequenas, brancas ou rosas, normalmente inseridas na base das folhas e possuem 6 estames férteis.
Seu fruto é uma baga de casca fina, frágil, áspera ao tato e cor pardo-amarelada. Quando imaturo tem casca cinza e polpa verde. Quando maduro sua polpa é carnuda, suculenta, creme-amarelada de sabor agradável, sem acidez e envolve de 4 a 12 sementes de cor  preta brilhante e forma achatada.
A madeira do tronco pode ser utilizada em carpintaria e seu látex para fabricação de goma de mascar.
A sapotilha é rica em açúcar e sua polpa pode ser utilizada na confecção de doces e refrescos ou consumida fresca.
Na medicina popular utiliza-se a casca deste fruto como tônico e antifebrífugo e  o pó de suas sementes para combater às infecções renais.
SAPOTACEAE - Manilkara zapota


Praias da Amazônia - Ponta de Pedras



PRAIA PONTA DE PEDRAS
A praia Ponta de Pedras é uma extensão de areias, nas margens do rio Tapajós, município de Santarém, que tem como característica uma ponta  coberta de grandes pedras, que se destacam na paisagem e servem de diversão para os banhistas que a procuram.
Esta praia fica na frente de uma vila que tem o mesmo nome, possui infra-estruturar de estrada, barracas com restaurantes de comidas típicas e pode ser acessada por terra, inclusive ônibus, ou pelo rio em barcos.
        No mês de novembro, os nativos da região escolhem um fim de semana para comemorar o “Festival do Charutinho”. Charutinho é um peixe miúdo que é pescado nesta época na região em grande quantidade. Para essa festa ele é o prato principal servido frito com farofa, arroz, pimenta no tucupi e limão: uma tradicional receita do norte.

Flores de Jardins da Amazônia - Jasmins de Jardim




JASMINS DE JARDIM

No norte, na maioria de nossos jardins, plantamos o que chamamos de jasmineiros, plantas do tipo trepadeira ou arbusto que produzem flores pequenas, tubulares, brancas e perfumadas, provavelmente originárias da Ásia.


Bicho da Amazônia - Pato Selvagem Domesticado



PATO DO MATO DOMESTICADO
O pato selvagem, também chamado pato do mato ou pato mudo, é uma ave criada em estado domesticado por grande parte da população rural da Amazônia, que mora na beira dos lagos e rios.
Estes patos são originários da América do Sul e atualmente pouco encontrados no estado selvagem, entretanto devido ao alto grau de domesticação não sofrem risco de extinção.
Estas aves não emitem sons altos, ainda apresentam características selvagens, vivendo em bando e se alimentando de raízes, sementes e folhas de plantas aquáticas. Elas nadam com a cabeça e pescoço afundados, enquanto procuram a comida e filtram pequenos invertebrados.
No estado selvagem sua cor predominante é o preto, entretanto quando domesticado apresenta uma variação com o branco e azul. Os machos são maiores e tem a crista maior ao redor do bico. O casal apresenta carúnculas ("verrugas vermelhas") na cabeça e ao redor dos olhos, cauda comprida em forma de leque e faz mudança de penas uma vez ao ano.
O tempo de choco dos ovos é 5 semanas e somente a fêmea se encarrega da criação dos filhotes.
O pato-selvagem pode voar e pousar no chão, árvores, troncos ou água. Ele já era domesticado pelos indígenas antes da chegada dos europeus nas Américas.
ANATIDAE - Cairina moschata

Fruto Nativo da Amazônia - Cajuaçu



CAJUAÇU
O cajuaçuzeiro é um arbusto nativo da Amazônia, muito encontrado no estado silvestre nas praias do norte, e explorado pelo extrativismo, na coleta de polpa do pseudofruto e da castanha, antigamente pelo índio e atualmente pelo caboclo.
Esta planta é pouco exigente com o tipo de solo, tem um porte relativamente baixo, tronco e galhos geralmente tortuosos, copas com grande circunferência, pedúnculo doce e castanha maior que a do caju comum, sendo, portanto muito apreciada pelos nativos da Amazônia.
No norte, a propagação do cajuaçu é feita geralmente através da semente (castanha).
As folhas do cajuaçu são róseas quando jovens, mas ficam verdes quando adultas.
Seu florescimento tem forma de uma panícula, com flores masculinas e flores hermafroditas. A polinização provavelmente é cruzada feita por insetos ou pelo vento. As flores são pequenas, avermelhadas e perfumadas.
O que parece fruto no cajuaçu na realidade é a haste ou pseudofruto. É um pedúnculo carnoso e suculento, bem desenvolvido, de coloração verde quando o fruto esta imaturo, e amarelo, vermelho ou alaranjado quando o fruto está maduro. O verdadeiro fruto é a castanha-do-caju, que é dura e tem a forma de um pequeno rim de animal.
No norte , o maturi, ou seja a castanha jovem é pouco utilizada.
O pseudofruto do cajuaçu é consumido ao natural, ou em sucos e doces e a sua castanha é vendida nas praias depois de assada e salgada.

Fruto de Quintal da Amazônia - Manga Coração


MANGA CORAÇÃO
A mangueira coração é uma planta frutífera e bastante decorativa, originária da Ásia, entretanto muito encontrada nas ruas, praças e nos quintais do norte.
Esta árvore apresenta copa bem enfolhada, arredondada e normalmente reproduzida através de enxerto, o que reduz a altura da planta para uns 7 metros.
As folhas adultas são grossas, coriáceas, inteiras, lanceoladas e verde-escuras. As folhas novas são avermelhadas ou quase rosas.
No norte normalmente o florescimento e frutificação da mangueira ocorre uma vez ao ano.
As flores são pequenas, numerosas e distribuídas em panículas, sendo as primeiras a se abrirem as hermafroditas (30%) e as restantes, as masculinas (70%).
Cerca de 4 a 5 meses após a floração, as mangas ficam maduras.
A planta enxertada torna uniforme a época de frutificação, o tamanho e a cor dos frutos.
 A manga coração quando imatura tem cor verde-rosada e quando madura fica com um tom rosa-arroxeada. Seu formato lembra um coração, sua polpa tem poucos fiapos, apresenta uma casca externa coriácea, uma polpa carnosa e doce e uma única semente.  
No norte, ela é consumida principalmente como fruta fresca, mas pode ser processada em caldas, sucos, doces e sorvetes.

Bicho da Amazônia - Marreca Cabocla




MARRECA CABOCLA ASA BRANCA
A marreca cabocla é uma ave muito encontrada na Amazônia, vivendo na beira dos lagos e rios.
Esta ave alimenta-se de sementes e insetos, sendo sua característica principal: o dorso cor de ferrugem, a fronte cinzenta, barriga negra, bico e pés avermelhados e asa apresentando grande mancha branca visível apenas quando em vôo.
A marreca constrói seu ninho em ocos de árvores altas, onde coloca cerca de 7 a 15 ovos por temporada, que choca por cerca de 25 dias. Muitas vezes ela coloca alguns de seus ovos nos ninhos de outros patos, que os acabam chocando e criando como os seus.
Depois de nascerem, os filhotes sobem na parede interna do ninho e pulam para o chão, onde os pais os esperam, gritando. Sem se machucar, caminham para a água próxima. Enquanto cuida dos filhotes o casal faz a sua troca de penas de vôo de uma única vez, substituindo todas as penas longas das asas. A ave fica sem voar por cerca de duas semanas, usando junto com os filhotes, o mergulho para fugir de predadores.
Com cerca de dois meses de idade os filhotes já estão voando.
A marreca pode ser facilmente domesticada, tornando-se mansa e por vezes virando animal de estimação dos nativos.

Flores de Jardins da Amazônia - Bastão do Imperador


BASTÃO DO IMPERADOR
O bastão do imperador, também chamada gengibre tocha ou flor da redenção, é uma planta de origem na Indonésia, com característica bem tropical.
Este vegetal tem ciclo de vida perene e produz flores muito chamativas e vistosas.
A folhagem tem hastes longas e eretas, e folhas largas e coriáceas.
A inflorescência apresenta brácteas róseas ou avermelhadas em forma piramidal, sustentadas por uma haste longa e robusta.
É sensível a falta d’água, desenvolvendo-se melhor em solo úmido, profundo, drenado e rico em matéria orgânica.
Multiplica-se pela divisão da touceira, rizomas e por sementes.
É atrativa para pássaros e borboletas e excelente como flôr-de-corte, podendo compor arranjos florais simples, elegantes e duráveis.